«Não basta abrir a janela
Para ver os campos e o rio.
Não é bastante não ser cego
Para ver as árvores e as flores.
É preciso também não ter filosofia nenhuma.
Com filosofia não há árvores: há ideias apenas.
Há só cada um de nós, como uma cave.
Há só uma janela fechada, e todo o mundo lá fora;
E um sonho do que se poderia ver se a janela se abrisse
Que nunca é o que se vê quando se abre a janela.»
Alberto Caeiro
"O mais profundo de uma palavra é o que há nela de sagrado. Deus tê-la-á dessacralizado quando ela criou o mundo. Mas nós sacralizamo-la de novo, quando o recriamos com ela."
ResponderEliminarin "Pensar", de Vergílio Ferreira
sacraliza-te com um nome...estás à vontade, no entanto o anonimato é também uma escolha...
ResponderEliminarPode ser Cravo?
ResponderEliminarNão é um anonimato - é apenas aquilo que nós somos neste meio: anónimos até que nos conheçamos ou reconheçamos pelas nossas palavras.
Mas compreendo a intenção - não a de sacralização - mas a de identificar de entre vários um anónimo.
pronto. Fica Cravo, ou Cravo de Carne (do poema de Ary, pela sua fecundidade).
Cravo de Carne, ao seu dispor. prazer, Fran.
Pode ser o que quiser.
ResponderEliminarDesde que seja.
Cravo de carne, muito prazer