segunda-feira, 31 de maio de 2010

Esperança

5 comentários:

  1. Que será por aqui a esperança? A espera de um freguês que tarda? O nome da Senhora (hoje já não há Esperanças...)? A forma como a criança empina o recipiente, tentando colher ainda mais umas gotinhas, na esperança de tolher a sede? A própria criança que, enquanto bebe, espreita com tanto interesse o que se desenrola na esperança de encontrar a novidade?
    Ou será mesmo a esperança num mundo onde mais velhos sussurram ternas e sábias palavras aos mais novos que as sorvem sôfregos?

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  2. E essa esperança não deve ficar entre parêntesis: a de uma geração que se esvai no terno enlevo pela que semeia, mas também no sereno sobressalto de saber que não estará sempre com a semente!
    (Se achar que digo demais, diga!)

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  3. desde que bem dito (como foi), nunca é demais...

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  4. Comentário bem simpático e generoso!
    As suas razões - são sempre a génese, logo as principais.
    Nós, que olhamos, não procuramos as suas razões (embora, sabendo-as, elas também sejam um guião para nós que as vemos): procuramos a verdade do momento - cada um de nós encontrará uma verdade diferente. Mas todas elas absolutamente verdade!
    (este "nós" é de retórica: refiro-me a mim, claro!)
    Abraço e bom trabalho.

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